E que a minha loucura seja perdoada Porque metade de mim é amor E a outra metade... também.

11.6.11

Os bebês raciocinam e predizem o futuro antes de completar um ano.

Ante uma nova situação, os seres humanos fazemos predições sobre o futuro compilando diferentes fontes de informação guiados pelo conhecimento abstrato e elaborando possíveis expectativas sobre as novas situações que nos apresentam. Isto é, predições racionais baseadas na mera experiência.

Segundo as conclusões de um estudo coordenado por Luca Bonatti, pesquisador ICREA do Grupo de Investigação RICO (Reasoning and Infant Cognition) da Universidae Pompeu Fabra, esta capacidade humana de raciocínio extremamente rica, poderosa e coerente já se manifesta na infância.



Em seu trabalho, publicado na revista Science, Bonatti e sua equipe demonstraram que ante uma variedade de estímulos complexos, os bebês adotam um comportamento preciso e racional, uma capacidade que denominaram como "raciocínio puro". No experimento, mostram aos bebês cenas similares a um globo de loteria, com diferentes objetos movendo no interior e um deles saindo após períodos variáveis.

A capacidade racional das crianças foi avaliada medindo o tempo de resposta a um determinado estímulo visual, que atua como indicador de surpresa e novidade. Em concreto, o estímulo visual desperta uma maior atenção quanto mais afastado está de suas expectativas segundo sua experiência prévia, ou quanto mais surpreendente resulta.

O estudo foi realizado em bebês de doze meses de idade que ainda não desenvolveram a capacidade da fala constataram que, quando mostram diferentes objetos complexos em movimento aos bebês, estes elaboram expectativas precisas sobre o comportamento destes em um futuro imediato.

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